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Prefeito determina abertura de processo administrativo para investigar escândalo do Hospital Municipal de Ji-Paraná.

Uma técnica em enfermagem, teria utilizado o ambiente hospitalar do município para realizar uma cirurgia estética nos seios junto a seu médico particular.

Daniela Fraga Campos por Daniela Fraga Campos
22 de agosto de 2023
em Cidades
Prefeito determina abertura de processo administrativo para investigar escândalo do Hospital Municipal de Ji-Paraná.
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Após matéria denunciando uma cirurgia clandestina que havia sido realizada no Hospital Municipal, o prefeito em exercício de Ji-Paraná, Joaquim Teixeira (PL), publicou no dia 20 de agosto uma nota de esclarecimento alegando ter determinado a abertura de um processo administrativo pela Secretaria Municipal de Saúde, e assegurou que “toda a ação será devidamente esclarecida, nesta semana, e caso haja irregularidades, as devidas providências serão tomadas”.

A matéria publicada neste domingo (20), trouxe com exclusividade detalhes de uma possível trama criminosa em que uma funcionária do quadro do município, técnica em enfermagem, teria realizado uma cirurgia estética nos seios junto a seu médico particular.

CASO

A cirurgia teria ocorrido no dia 12 de agosto, num sábado, e durado 8 (oito) horas, começando as 8h da manhã e terminando as 16h. Tudo foi feito de maneira obscura, nada oficial, e teria contado com a conivência do próprio Diretor-Geral do Hospital Municipal.

O médico cirurgião plástico, era privado e trabalha na empresa “Center Plástica”, sediada em Porto Velho (RO) e em atividade desde 1996. Conforme consulta feita, o médico praticar em questão não faz parte do quadro societário.

A cirurgia realizada clandestinamente era para melhorar a estética dos seios da técnica em enfermagem, que eram “assimétricos” (esquerdo maior que o direito). No Instagram, no mesmo dia da cirurgia, o médico comemorou o sucesso de seu trabalho. “Moldes ao desejo do paciente, feliz com seu resultado e muito bem orientada em reabilitação”, escreveu. Partes da cirurgia foi gravada e publicada em seu Instagram, mostrando o “antes e depois”, como uma forma de expor seu trabalho, em evidente autopromoção.

Uma semana depois do primeiro vídeo publicado, no último sábado (19) o médico publicou outro vídeo, no qual escreveu: “caso bem interessante, paciente com ritmo ativo de atividades e treinos, apresentando mamas assimétricas (volumes e larguras diferentes), avaliamos seu caso e definimos o melhor planejamento”.

Desta vez, o vídeo mostra seu rosto e sua touca cirúrgica, na qual esta escrito seu nome “Cirurgião Plástico”. Outro detalhe não passa despercebido: na roupa que ele usava também estão estampadas as siglas “HM”, de “Hospital Municipal”.

RESPOSTA DO DIRETOR DO HOSPITAL 

O Diretor-Geral do Hospital Municipal de Ji-Paraná, Diego de Souza, afirmou que a cirurgia feita na técnica em enfermagem, foi realizada de maneira legal e que havia registros da mesma no livro do centro cirúrgico.

“O hospital de base, em Porto Velho (RO), faz o agendamento para essa cirurgia, claro que não só para fins estéticos, desde que tenha deformidade , ou algum diagnóstico inicial”, afirmou.

“É uma cirurgia que a gente tem documentos de agendamento. O médico trabalha no particular, mas, como outros médicos, atende no SUS também, inclusive no hospital de base”, alegou.

“Outra coisa que me levantou bastante suspeita é que diz que foi clandestino, não tinha registros. Tem o livro de registros do dia 12, inclusive ocorreu outras 6 (seis) cirurgias eletivas, sem prejuízo a ninguém. Não teve nenhuma urgência nesse horário”, finalizou.

O diretor-geral afirmou ainda que tudo será apurado com a abertura do processo administrativo pelo Secretário de Saúde, Rafael Papa.

RESPOSTA DO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE 

O Fronteira também entrou em contato com o Secretário de Saúde, Rafael Papa, o qual alegou já estar ciente da situação e disse ter descartado qualquer cobrança para a utilização do espaço. “Já descartei que houve qualquer cobrança para a utilização do espaço”, disse.

“Mas ainda existe a utilização do ambiente, que deve ser melhor esclarecida. Alegaram que o procedimento seria feito pelo SUS, em Porto Velho, e existiu um cancelamento”, afirmou.

“Mas se existiu ilegalidades, meu amigo, serão levadas com rigor”, finalizou o Secretário.


Fonte: Fronteiras 364
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