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‘Não ia suportar ver minha horta no lixo’, diz produtor que doou 8 toneladas de repolho no Pará

Em Mojuí dos Campos, devido à pandemia do novo coronavírus, o produtor rural Raimundo Sena não conseguiu venda para as hortaliças.

Webmundo por Webmundo
2 de maio de 2020
em Brasil, Economia
‘Não ia suportar ver minha horta no lixo’, diz produtor que doou 8 toneladas de repolho no Pará
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Muitos impactos na economia têm sido registrados por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a solidariedade tem se mostrado mais forte. Em Mojuí dos Campos, no oeste do Pará, um produtor rural não conseguiu vender as hortaliças e doou cerca de 8 toneladas de repolho para instituições e famílias carentes.

A história do produtor Raimundo Sena poderia ter sido contada de forma triste, porque a plantação podia estar completamente perdida pela falta de vendas. Mas ele conseguiu superar o momento de crise e ter esperança que dias melhores virão. Foi quando, movido pelo coração, ele resolveu não deixar estragar nem um dos repolhos e doou para diversas pessoas.

“Eu plantei na esperança de lucrar, mas se eu tivesse vendido o dinheiro não me traria tanta felicidade quanto este momento está proporcionando”, disse.

Os repolhos foram doados para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), abrigo para pessoas em situação de rua que está instalado na sede do São Raimundo, pessoas da própria comunidade, Secretaria de Educação de Belterra e ao Asilo São Vicente de Paulo.

“Se eu não estivesse doando todos esses repolhos, estaria uma hora dessas, jogando no lixão. Eu não suportaria ver minhas hortaliças no lixo”, ressaltou

De acordo com o produtor, a espera do plantio até a colheita dura cerca de 120 dias para que fique no ponto para venda, o que não ocorreu devido à pandemia. Ele vende na feira em Santarém e também para pessoas que vinham de outras cidades para comprar. A produção abastece alguns municípios do Pará, Amazonas e Roraima.

Toda plantação renderia um lucro para o Raimundo de cerca de R$ 12 mil. O dinheiro seria destinado a pagar dívidas que a produção gerou e comprar alguns objetos de necessidade da família.

“Nós prometemos que iríamos comprar óculos de grau para mim e para minha filha que tem toxoplasmose e perdeu parte da visão de um olho. Também planejamos comprar um notebook para nossa outra filha que precisa para realizar as aulas online, por conta que as aulas presenciais estão suspensas. Mas a felicidade do Raimundo é a nossa também, e agora vamos esperar pela próxima safra, porque a fé é de que tudo passará”, destacou Marilene Chaves, esposa do produtor.

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