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Governo de RO intensifica campanha de conscientização e enfrentamento à hanseníase com ações estratégicas.

Um dos sintomas da hanseníase incluem caroços no corpo que não desaparecem.

Daniela Fraga Campos por Daniela Fraga Campos
17 de janeiro de 2025
em Saúde
Governo de RO intensifica campanha de conscientização e enfrentamento à hanseníase com ações estratégicas.
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O mês de janeiro é marcado pela campanha de conscientização e enfrentamento à hanseníase, conhecida como “Janeiro Roxo”. Este ano, o tema da campanha estadual é “Hanseníase: precisamos falar e agir de janeiro a janeiro”, destacando a importância de um enfrentamento contínuo e estratégico para a doença, que apesar de ter tratamento e cura, ainda enfrenta desafios para o diagnóstico precoce e redução do estigma e da discriminação.

Em Rondônia, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) intensifica as ações junto aos municípios para mapeamento e busca ativa, utilizando dados dos últimos cinco anos para identificar pessoas sintomáticas e contatos de pessoas que já trataram. Essa abordagem, conhecida como epidemiologia espacial, é uma ferramenta essencial para localizar áreas mais vulneráveis e capacitar os profissionais das unidades de saúde a realizarem o diagnóstico e instituir o tratamento para a doença.

O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, enfatizou sobre o trabalho do governo de Rondônia com a saúde da população. “O ‘Janeiro Roxo’ é mais do que uma campanha de conscientização; é um chamado à ação, para garantir que todos tenham acesso à informação, diagnóstico e tratamento.

Segundo o diretor da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, a prioridade é identificar precocemente os casos e garantir que essas pessoas tenham acesso ao tratamento adequado. “A hanseníase ainda é uma realidade no Brasil, e precisamos agir com estratégia e sensibilidade para vencer os desafios que envolvem essa doença”, pontuou.

CASOS EM RONDÔNIA

Segundo dados da Coordenação Estadual de Hanseníase, em 2023, foram registrados 443 novos casos de hanseníase, sendo 15 em menores de 15 anos. Já em 2024, esse número caiu para 334 novos casos, com apenas 4 menores de 15 anos diagnosticados.

Apesar da redução, a coordenadora estadual do programa de hanseníase, Carmelita Ribeiro, alerta para o cenário. “Esses números não necessariamente indicam um avanço. A hanseníase é uma doença crônica, e a diminuição de casos pode estar associada a questões operacionais, como rotatividade de profissionais na atenção primária ou à baixa atividade de busca ativa. Isso significa que, muitas pessoas ainda podem estar sem diagnóstico, reforçando a necessidade de falar e agir sobre o tema de janeiro a janeiro”, explicou.

A preocupação com os menores de 15 anos é relevante, já que os pequenos geralmente contraem a doença por contato direto com familiares. “Quanto antes o diagnóstico, melhor, pois podemos evitar deficiências físicas que a hanseníase pode causar”, destacou a coordenadora.

FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS

A hanseníase é uma doença infecciosa que pode causar deficiências físicas, especialmente se o diagnóstico não for precoce.

Os principais sinais de alerta incluem:
– Manchas na pele, que podem ser esbranquiçadas ou amarronzadas com alteração de sensibilidade.
– Formigamento e alteração de sensibilidade nas mãos e pés.
– Caroços no corpo que não desaparecem.

O tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, quando iniciado rapidamente, impede a evolução da doença e as possíveis complicações.

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO

A campanha “Janeiro Roxo” objetiva alertar sobre os sinais e sintomas e o tratamento da hanseníase, e fazer enfrentamento ao estigma e discriminação que ainda envolve a doença, o que muitas vezes impede os pacientes de buscarem o diagnóstico e aderirem ao tratamento. A Agevisa reforça que falar abertamente sobre o tema e capacitar os profissionais de saúde são estratégias cruciais ao controle da desta doença.


Via Secom/RO
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